CASA AMARELA
DE CULTURA COLETIVA

PROJETOS RESIDENTES

domos geodésicos

ateliê

oficina

estúdio

cozinha

construções selvagens

REDE AFETIVA

jardim

escritório

galeria

A Casa Amarela é um laboratório artístico de práticas para a autonomia coletiva. Aqui, coletamos e desenvolvemos conhecimentos, recursos e instrumentos que servem de apoio para diversas movimentações sociais, artísticas e culturais da cidade e da floresta, criando assim relações de cooperação, autonomia e solidariedade no resgate de uma memória comunitária através da arte.

Assim como a floresta, o céu e os rios, que estão disponíveis para todas as pessoas num compartilhar sensível, os conhecimentos e acontecimentos desenvolvidos na casa e através dela se apresentam às pessoas como um bem comum, como uma estrutura de pesquisa para a reinvenção cultural aberta e compartilhada - direta e indiretamente - com todos.

ESPAÇOS CRIATIVOS COMUNS

CULTURA DA CASA

Toda casa é um espaço cultural. O modo de viver, cuidar e produzir em uma casa estabelece as condições através das quais se constituem as subjetividades de quem ali vive e por ali circula. A Casa Amarela é de Cultura porque produz cultura; e é Coletiva porque além de viver primordialmente em processos coletivos é uma casa que se autogere através de coletas de materiais de todo tipo. São práticas permaculturais que regem a vida artística da casa, um aldeamento urbano criativo e atento às dádivas disponíveis ao redor.

Nas feiras, coletamos o excedente da gula pra regar a mesa deste e de outros lares - a prática ancestral da "xepa", que acontece religiosamente às quintas. Pelas ruas do bairro, o consumismo obsoletista dispõe uma miríade de móveis, objetos, ferramentas e aparelhos em plenas condições de uso, basta saber reparar: é o "shopping" caçamba, onde recolhemos utilitários que são compartilhados entre a casa e toda nossa rede de afetos. São recursos descartados por uma lógica consumista desenfreada que gera ciclos de compulsão e escassez, mas que com uma mudança do olhar se transformam em um campo de fartura.

Na cultura de coleta e compartilhamento, tão antiga quanto a natureza, tempo e dinheiro deixam de ser sinônimos.

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kombi

TEMPO É ARTE

Processos de plantio, compostagem e captação de água da chuva

Rito e ancestralidade

Xepa, multiplicação da fartura e compartilhamento das dádivas